segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Informações 36 – O que é o Tail Strike (Colidindo a Empenagem)?


Diferente do que as pessoas pensam, o acidente em que a aeronave bate ou raspa a calda no chão, o Tail Strike é mais comum do que parece.

Muito comum nas operações de decolagem e de pouso, sendo que neste segundo com menor frequência. É causado por um ângulo excessivo na atitude de decolagem ou de pouso, por movimentos bruscos aos comandos ou por intempéries que venham a surgir, como: uma rajada forte do vento.

Este acidente pode causar danos imensos e onerosos às empresas aéreas E se mal resolvido, pode chegar a comprometer a segurança estrutural da aeronave. Alguns acidentes fatais, já foram atribuídos ao Tail Strike.

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Em sua homologação junto aos orgãos aeronáuticos mundiais, Todo avião passa por testes, “forçados” do Tail Strike. Nestes, além de avaliar o grau de resistência da região da calda, testam-se as rodas de calda e placas especiais (fibras de carbono) que amortecem estes impactos.

Veja um vídeo dos testes do A380 em sua homologação.


Segundo alguns pilotos, o "Tail Strike" pode ser evitado com um simples procedimento mental de contagem de tempo (0 à 3 segundos) para os primeiros 10º de elevação do nariz, visualizado no horizonte artificial nas operações de decolagem. Já nas operações de pouso, iniciar uma preparação antecipada de alinhamento, das velocidades e da atitude para pouso são eficientes na prevenção.

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 Bons Voos!

sábado, 27 de outubro de 2012

Informação 35 – Radiofarol – NDB.


Começando pelo primogênito dos equipamentos de navegação por radiofarol, o NDB (Non-Directional Beacon). Tentaremos mostrar o que é este equipamento e como é a sua utilização na prática.
NDB é uma estação de rádio que emite ondas de radiofrequência e não direcional de uma posição conhecida (Marcada nas cartas aéreas). Este também emite um sinal sonoro que a identifica, ao ser captado no rádio da aeronave, através do velho Código Morse (Ver postagem Solicitação 2). Além da estação fixa o conjunto é complementado por um receptor, o ADF (Automatic Direction Finder ou Detector Automático de Direcção), que é responsável pela leitura da medida angular até a estação NDB, determinando sua direção. E completando o conjunto, existe um selecionador de frequência (cada NDB tem uma frequência de rádio específica,. Ex.; Ilheús NDB (YLH) frequência 305.0; Salvador NDB (IS) frequência 220.0).
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Mas como o ADF funciona?
A grosso modo, este capta o sinal do NDB e baseado na medição angular entre a Proa da aeronave e a estação (Marcação Relativa - MR), nos dá a posição desta. De posse desta medição e o valor da Proa, as somamos para encontrar a nova Proa a seguir até a estação. Esta soma entre a Proa e a Marcação Relativa se ultrapassar o valor obtido de 360º, deverá ser subtraído pelo mesmo. Não existem proas maiores do que 360º - Rosa dos Ventos. Ex.: Voando na proa 300º, verifico que a MR no meu ADF é de 090º. Então a nova proa para estação, será 030º (300º + 090º = 390º - 360º = 030º).

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Acima temos a formar mais simples de utilizar o ADF, existindo outras duas maneiras para procedimentos que além de interessar saber aonde a estação se localiza, será necessário aproximar ou afastar por Proa específica. Entra então os conhecimentos de QDM (aproximação) e QDR (afastamento). Um é o recíproco do outro, ou seja, caso meu QDM seja 030º, o meu QDR será 030º + 180º = 210º. Lembrando que somas maiores que 360º, deverão ser subtraídas do mesmo (360º).

  • Obs.: Para saber se estamos nos afastando ou nos aproximando de um NDB, deveremos verificar a posição da seta no ADF. Seta apontando para o nariz da aeronave nos indica que estamos aproximando do NDB. E se a seta estiver apontando para a calda do avião, significa que nos afastamos do mesmo. Ao passarmos bem em cima da Estação NDB, esta seta girará para o número recíproco a que se encontrava, e a esta ação damos o nome de Bloqueio da Estação.
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Aproximando ou afastando do NDB por uma proa específica – QDM e QDR.

QDM – O correto seria chamar Marcação Magnética (MM) e não o uso do código “q” que é um código vindo dos rádios amadores.  Este é a medida angular entre a Proa Magnética (PM) em relação à estação. Mas diferente do primeiro exemplo de “como utilizar o ADF”, esperamos uma quantidade de graus específica em relação a nossa PM, para interceptar a nova Proa prevista em procedimento. Na primeira forma, bastaria girar a quantidade de graus visualizada no ADF para nos direcionarmos a estação. No exemplo que ilustraremos a Marcação inicial é 090º e proa voada 110º, nos dando uma direção até o NDB de 200º. Mas no procedimento solicitado, deveremos nos aproximar na proa 220º. Para isso nos manteremos voando na proa 110º até que a Marcação Magnética atinja o valor de 110º (110º da proa + 110º da Marcação = Nova proa 220º). E daí, efetuamos uma curva a direita para interceptar o QDM solicitado. Estabelecido a nova proa para voar até a estação a situação visualizada é de Proa 220º e no ADF a seta estará apontada para o nariz do avião com Marcação de 000º.

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QDR – Nome correto é Linha de Posição. Nada mais é que o recíproco do QDM. Se o QDM do exemplo anterior para a aproximação foi 220º o afastamento, será 040º (220º + 180º = 400º - 360º = 40º). Neste caso a seta do ADF estará apontada para calda do avião. Como exemplo, usaremos os mesmos dados do QDM, só que fomos instruídos no afastamento da estação pelo QDR 040º.

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A Marcação é sempre contada no sentido horário, apartir da proa da aeronave, que correspondente a 000º no ADF de Limbo Fixo. Então no exemplo acima a Marcação Relativa foi 290º (ultima visualização na base da seta – afastamento), então 110º + 290º = 400º - 360º = 040º.

Mudança de QDM ou de QDR.

Nesta situação nos aproximamos ou nos afastamos de uma estação NDB em um QDM ou QDR específico, solicitado pelo Controle de Tráfego Aéreo ou por um procedimento de saída ou chegada. Mas em determinado momento, faz-se a necessidade de alteração, solicitado por órgão de tráfego aéreo, para evitar um tráfego por exemplo. Usaremos os seguintes dados: Aproximando no QDM 040º somos instruídos a efetuar o restante da aproximação no QDM 060º. Na prática existe uma regrinha básica que auxilia não nos confundirmos nas curvas necessárias para as interceptações:

Na aproximação de um NDB
  • QDM maior, Proa menor - QDM menor, Proa maior;
  • QDR maior, Proa menor - QDR menor, Proa maior;

No afastamento de um NDB
  • QDR maior, Proa maior - QDR menor, Proa menor;

Mudança para QDM maior - Então Voando para a o NDB no QDM 040º e Marcação 000º, somos solicitados aproximar no QDM 060º. Neste caso e seguindo a regra acima “QDM maior, Proa menor”, efetuaremos uma curva para a esquerda em uma menor proa, no caso usarei, 010º. A mantemos até visualizar no ADF uma Marcação de 050º (010º + 050º = 060º). Neste momento efetuamos uma curva a direita para voar no QDM 060º e Marcação 000º. Seta do ADF apontando para nariz do avião.

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  • Obs.: Para um QDM menor, devemos usar a regra de QDM menor proa maior.

Mudança para QDR Menor – Para o exemplo de mudança de QDR (afastamento), usaremos o mesmo valor que usamos para a o QDM, 040º. Neste caso no afastamento, somos direcionados a um QDR de 020º. Então, Iniciamos o afastamento no QDR 040º e proa 040º e após a solicitação inicio uma curva para esquerda até a proa escolhida de 010º. Ao verificar no ADF que minha marcação é de 370º ( visualizada na base da seta e no sentido horário desde a proa do avião), efetuo nova curva para a direita interceptando agora o QDR solicitado de 020º (Proa 010º + 370º Marcação = 380º - 360º = QDR 020º).
 
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  • Obs.: Para QDR maior a proa seria maior com curva para direita e interceptação do QDR com curva esquerda.

Vale dizer que o NDB é um sistema, considerado de não precisão, pois sofre muitas interferências da Ionosfera, das montanhas, costas e etc.. Utilizamos para os exemplos, o ADF de Limbo Fixo (Rosa dos Ventos não se move), mas existem dois outros tipos de leitura mais fácil: o ADF de Limbo Móvel, Manual e o automático. Lembro que os procedimentos de curva para interceptação de novas proas devem ser com diferença de no máximo 45º. Veja que nos exemplos acima utilizei o valor de 030º.

Bons Voos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vídeo 20 – Novo Programa do Discovery Channel - Águias da cidade.


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Um novo programa estreou no canal fechado Discovery Channel para os amantes da aviação, dos helicópteros e aficionados por resgate. Os águias da Cidade.
Por ser feito com qualidade, decidi divulga-lo aqui no blog e compartilhar com outros admiradores, este prazer de primeira. Segue abaixo os horários a programação do canal e o link do primeiro episódio no Youtube.

Espero que gostem e aproveitem!

Horários: Quartas-feiras as 22:20h e reapresentação, todas as quintas-feiras as 18:00h.
01 Episódio no Youtube – completo:


  

Bons voos!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Utilidade 9 - Apontar raio laser verde para aeronaves pode matar pessoas.


“Apontar raio laser verde para aeronaves pode matar pessoas”, com este título o CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, trás a tona o assunto de uma prática absurda e criminosa que tem ocorrido por todo o nosso território e pelo mundo afora. O uso destas canetinhas laser apontada para a cabine dos aviões. Até o momento não houve nenhum acidente fatal relacionado a esta prática bizarra, mas é sabido que pilotos ficam com dificuldade em visualizar os instrumentos depois de atingido por estes laseres. E o pior, em situações críticas do voo como nos procedimentos de pouso e decolagens.

Em 2011 foram em torno de 700 relatos, mas neste ano de 2012 já houveram 1.400 ocorrências, ou seja um aumento significativo. Estas distribuídas por todo o país, sendo São Paulo e Brasília as cidades com maiores registros.

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Segundo os médicos a exposição à luz emitida por estes artefatos, podem ocasionar queimaduras e hemorragias na visão das pessoas atingidas e em pilotos que tem uma carga de trabalho imensa em voo, provoca estresse, desconforto e cegueira momentânea, prejudicando a pilotagem e inclusive com a possibilidade de perda de controle do avião.

Felizmente alguns estados estão proibindo a venda destas canetinhas e criando leis que tornam o ato em crime. Mas pela dificuldade em saber o autor destas “brincadeiras imbecis”, os órgão públicos, contam com a denuncia da população para pegar estes CRIMINOSOS.

Quanto aos pilotos e tripulações o CENIPA dispõe de um canal de comunicação em seu site, aonde deve ser notificado as ocorrências. O link a ser acessado é:



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Fonte: CENIPA e Internet.

Bons Voos!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Simuladores 12 – Criando um voo no FSX – 2.


Continuando o assunto da postagem, “Simuladores 11” mostraremos como alterar a rota, inicialmente planejada no “Flight Planner” do Simulador-FSX e como inserir um ponto de passagem (Way Point) que não existe no Mapa do simulador. Para isso usaremos a mesma rota criada na postagem em questão, que é um voo entre SBSV (Salvador) e SBIL (Ilhéus), ficando: Saída do aeródromo SBSV, passando pelo fixo Coral, daí até o radiofarol YLH e finalmente pousando em SBIL.

Mas ao criar a rota, decidimos passar sobre uma pista a direita da rota, chamada Maraú (SNMR). Simplesmente no “Flight Planner – Edit”, usando o Mouse, clicamos e arrastamos a linha de rota (linha em vermelho) para cima do ponto desejado. E ao soltar esta linha sobre o ponto, é acrescida na lista, à direita a alteração desejada. Ficando: Saída do aeródromo SBSV, passando pelo fixo Coral, sobrevoo sobre SNMR, direto até o radiofarol YLH e finalmente pousando em SBIL.


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E como faço para criar um ponto que não existe no Mapa do FSX?

O processo é parecido ao anterior, pois devemos arrastar a linha de rota para um lugar que não tenha nenhum ponto já existente, como água ou terreno livre e ao solta-la, o “Flight Planner – Edit” criará um Ponto de passagem (Way Ponit), tipo: WP1, WP2, WP3 e Etc.. Ficando: Saída do aeródromo SBSV, passando pelo fixo Coral, sobrevoo sobre SNMR, indo para WP1, em direção ao radiofarol YLH e finalmente pousando em SBIL.

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Mas não ficou no local que eu quero, como faço?

Infelizmente o Flight Simulator não nos dar a possibilidade de inserir uma distância ou um rumo diretamente no “Flight Planner – Edit” em relação ao próximo fixo. Só é possível inserir coordenadas geográficas. Estas serão definidas manualmente em uma carta aérea ou em um programa de rotas da aviação real e de posse destas coordenadas, o processo é clicar sobre o Way Point desejado, na lista a direita do planejador e surgirá uma nova janela aonde serão feitas algumas alterações, como: o nome do way Point; as coordenadas; e a altitude sobre aquele ponto.

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Caso queira retirar algum dos pontos da lista exibida no “Flight Planner – Edit”, é só selecionar o ponto e usando o botão, “Delete Wayponit”, retira-lo da lista. O restante é igual ao explicado em “Simuladores 11”.

Bons Voos!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Simuladores 11 – Criando um voo no FSX - 1.



Solicitado há alguns dias, ensinaremos o passo-a-passo para criar um voo no planejador de voos do FSX (Flight Planner). Esta é uma facilidade que vem desde os primeiros simuladores da Microsoft e que ajuda aos iniciantes ou os que não queiram utilizar inúmeros artifícios, como: cartas aéreas, calculadoras e etc., para planejar o seu voo. Além disso, utilizando o planejador, o plano de voo finalizado será carregado automaticamente no GPS da aeronave. Outra ação é que na escolha da forma de voo por Instrumentos (IFR), este será vetorado em todas as fases do voo pelo o ATC (Controle de tráfego Aéreo) do simulador.
Vamos começar!
  • Inicie o FSX e na página “Free Flight”, clique na aba “Flight Planner” (Planejador de voo);

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  • Em “Flight Planner - Criate”, primeiro escolhemos o aeródromo de partida. Na página “Select Airport” coloque o prefixo do aeroporto (01) e o selecione na lista (02). Daí, informe aonde o voo começará (03), em um Portão, na pista e etc. e Clique no botão “OK” (04);

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  • Novamente em “Flight Planner – Create”, selecione o seu destino, colocando o prefixo do aeroporto (01); selcionando-o na lista (02) e finalize no botão “Ok” (03);

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  • Ao finalizar no item anterior será redirecionado novamente para a página “Flight Planner – Create”, aonde informará a modalidade do voo (01); como este se dará (02) e então carregue a rota (03);


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  • O próximo passo é na página “Flight Planner – Edit” e nesta tem uma lista com os pontos que passará e o espaço para inserir a altitude de cruzeiro (01). No botão “Nav. log.” (02) lhe será apresentado o planejamento do voo.

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  • Tudo correto, confirme no botão ”OK” e aparecerá uma área no qual será salvo o plano de voo em questão. Feito isso uma nova janela aparece, e nesta o “Flight Simulator” lhe pergunta se deseja mover a aeronave até o local de início ou não. Caso a resposta seja afirmativa, clique em “Yes” para finalizar o processo.

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  • Pronto, seu plano de voo estará pronto e automaticamente carregado no GPS. Para iniciar o voo, clicar em “Fly Now” na página “Free Flight”.

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Em outra postagem sobre “Criando um voo no FSX.”, falarei como criar Way Points no planejador.

Bons Voos!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Informação 35 – O que é o Stick Shaker?


Uma das situações mais perigosas no voo, é a do Estol (Stall). Nesta situação o avião simplesmente deixa de voar e cai como uma pedra, sem sustentação para manter o voo nivelado. Acontece normalmente em baixas velocidades (pouso e decolagens) ou apartir de um aumento acentuado do ângulo de ataque da aeronave em relação ao sentido do voo e que provoca um deslocamento do ar sobre a parte superior da asa, gerando consequentemente perda da sustentação. O controle da velocidade e a atenção a alguns sintomas vivenciados, previnem a chegada ao Estol.
Um dos sintomas sentidos pelos pilotos é uma VIBRAÇÃO que aparecem nos comandos antes da total perda de sustentação, induzindo a procedimentos que recuperem a velocidade e a sustentação (Manobras treinadas nos cursos de pilotagem). Mas, dependendo da altitude e do tamanho da aeronave, este estado deve ser sentido o anterior ao acontecimento, e aí entra o chamado Stick Shaker.
O Stick Shaker, nada mais é que um conjunto de sensores e motores elétricos, ligados à coluna de comando (Manche) e com o intuito de fazer muito barulho e gerar grandes vibrações, avisando aos pilotos da eminência do Estol, mesmo antes de outros sensores.
Aeronaves com a Calda em formado de “T” tem uma tendência a Stolar o Profundor com maior facilidade que outros aviões. E nestes   Stick Shaker também é empregado.



Abaixo segue um vídeo demonstrativo da ação do Stick Shaker - EMB 145, Sistema de proteção de Estol.


Alguns Stick shaker, além da vibração e do barulho, efetuam processos, evitando a chegada ao Estol, como empurrar a coluna do Manche a frente e consequente diminuição do ângulo de ataque (vídeo acima).

Bons Voos!